Anderson Carvalho
Com objetivo de resolver os problemas do Hospital Municipal Conde Modesto Leal, em Maricá, o prefeito Washington Siqueira, o Quaquá (PT), resolveu transferir o seu gabinete para o local. Desde o início da semana, o prefeito despacha com os secretários e procura, segundo o próprio, "dar uma limpeza" no estabelecimento. O petista já demitiu oito funcionários de vários setores e promete exonerar mais.
"Estou trabalhando das 7 às 20 horas. Comecei isso na última segunda-feira. Ficarei aqui até o hospital funcionar plenamente, atendendo bem à população. A minha previsão é que em três meses a situação melhore", declarou o prefeito.
Quaquá observou que a estrutura do hospital estava com mão-de-obra em excesso.
"Não calculei ainda, mas, em toda a rede municipal de saúde temos 900 servidores. Esta semana demiti pessoas que vão do cargo de assistentes de enfermagem a médicos. Vou demitir muito mais. Tem gente demais e muitos não trabalham, apenas assinam o ponto", contou o prefeito, acrescentando que desde que transferiu o gabinete para o estabelecimento, o atendimento começou a melhorar.
Os problemas do hospital são inúmeros. Anteontem, foram encontrados quase 20 frascos de medicamentos, cremes de tratamento ginecológico e aplicadores enterrados em uma área de quase seis metros quadrados. Os remédios teriam sido fabricados pela extinta Central de Medicamentos (CEME), do Ministério da Saúde, e estavam armazenados em sacos plásticos e espalhados sob o terreno.
Quaquá determinou que a Procuradoria do Município investigue a procedência dos medicamentos. Anteontem, segundo o prefeito, operários da Prefeitura realizavam intervenções na sede do hospital para a melhoria das instalações de tratamento de esgoto, quando com o auxílio de uma máquina retroescavadeira foram encontrados os remédios. Segundo a subsecretária de Saúde, Guilhermina Galvão, os medicamentos estavam em condições precárias para reconhecimento de validade e fabricação. Na próxima segunda-feira, a procuradora da Prefeitura, Maria Inês Pucello deve juntar todas as informações e registrar o caso na 82ª DP (Maricá).
O Fluminense
Com objetivo de resolver os problemas do Hospital Municipal Conde Modesto Leal, em Maricá, o prefeito Washington Siqueira, o Quaquá (PT), resolveu transferir o seu gabinete para o local. Desde o início da semana, o prefeito despacha com os secretários e procura, segundo o próprio, "dar uma limpeza" no estabelecimento. O petista já demitiu oito funcionários de vários setores e promete exonerar mais.
"Estou trabalhando das 7 às 20 horas. Comecei isso na última segunda-feira. Ficarei aqui até o hospital funcionar plenamente, atendendo bem à população. A minha previsão é que em três meses a situação melhore", declarou o prefeito.
Quaquá observou que a estrutura do hospital estava com mão-de-obra em excesso.
"Não calculei ainda, mas, em toda a rede municipal de saúde temos 900 servidores. Esta semana demiti pessoas que vão do cargo de assistentes de enfermagem a médicos. Vou demitir muito mais. Tem gente demais e muitos não trabalham, apenas assinam o ponto", contou o prefeito, acrescentando que desde que transferiu o gabinete para o estabelecimento, o atendimento começou a melhorar.
Os problemas do hospital são inúmeros. Anteontem, foram encontrados quase 20 frascos de medicamentos, cremes de tratamento ginecológico e aplicadores enterrados em uma área de quase seis metros quadrados. Os remédios teriam sido fabricados pela extinta Central de Medicamentos (CEME), do Ministério da Saúde, e estavam armazenados em sacos plásticos e espalhados sob o terreno.
Quaquá determinou que a Procuradoria do Município investigue a procedência dos medicamentos. Anteontem, segundo o prefeito, operários da Prefeitura realizavam intervenções na sede do hospital para a melhoria das instalações de tratamento de esgoto, quando com o auxílio de uma máquina retroescavadeira foram encontrados os remédios. Segundo a subsecretária de Saúde, Guilhermina Galvão, os medicamentos estavam em condições precárias para reconhecimento de validade e fabricação. Na próxima segunda-feira, a procuradora da Prefeitura, Maria Inês Pucello deve juntar todas as informações e registrar o caso na 82ª DP (Maricá).
O Fluminense
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